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Ex-modelo britânica Catherine abandonou a carreira para se dedicar a Deus.

A cada ano na Grã-Bretanha, um número pequeno mas cada vez maior de jovens mulheres está deixando para trás suas carreiras, namorados e posses para se dedicar totalmente à religião.
Catherine disse à BBC que se considera uma típica menina britânica, que gosta de ser mimada. Com muitas das suas amigas, a jovem de 25 anos passou os últimos anos viajando, fazendo festas e estudando para ganhar um diploma em Letras pela universidade King's College de Londres.
Ela também trabalhou como modelo, mas esse tipo de experiência, segundo ela, não trouxe a satisfação que buscava. Catherine decidiu dedicar sua vida a Deus e virar freira, um desejo que ela tinha desde os quatro anos de idade.
"Eu fui a castings e eles sempre queriam que eu fizesse desfiles de passarela", afirma Catherine. "Eu lembro que depois de receber meu primeiro cachê eu fui para casa e me senti muito vazia. Eu pensava: 'é só isso?' Não era tão bom quanto eu imaginava que seria."
"Eu adoro as pessoas e adoro me divertir, mas isso não é tudo na vida."

Matrimônio e maternidade

Catherine tem frequentado o mosteiro de St. Dominic, em New Forest, no sul da Inglaterra, que recebe visitantes e oferece retiros espirituais. Ela pensa em virar freira, mas está tendo dificuldades para conseguir tomar a decisão de se entregar totalmente à vocação.
No ano passado, apenas 20 mulheres estavam se preparando para virar freiras na Grã-Bretanha, segundo a entidade Conference of Religious, que representa a maioria das comunidades religiosas do país. Destas, 14 tinham entre 20 e 40 anos. Nos últimos cinco anos, o número de mulheres com menos de 40 anos se preparando para virar freiras aumentou de 42% para 70%, segundo dados oficiais.
As irmãs dominicanas em St. Dominic passam a maior parte dos seus dias rezando. Elas também saem do convento para espalhar a palavra de Deus.
O principal fator que tem impedido Catherine de se dedicar totalmente à vocação é o sentimento de que ela terá de abrir mão do prazer do matrimônio e da maternidade.
"Se você é romântica e realmente gosta do sexo oposto, você gostaria de casar, e isso é um sacrifício de verdade", afirma Catherine.

"Eu me sinto dividida, puxada em duas direções opostas. Me disseram que eu seria uma boa esposa e mãe, e eu adoraria isso, se for isso que Deus quer. Eu tenho rezado pedindo: 'me dê mais desejo para uma coisa do que a outra, para eu entender qual é o meu chamado'."
"Bebedeiras, namorados e festas"
O priorado de St. Dominic recebe novas irmãs uma vez por ano, e a organização precisa se certificar de que todas as novatas se adaptarão bem à sua comunidade.
A irmã Hyacinthe cuida das jovens que estão interessadas em virar freiras.
"Não existem parâmetros definidos para pessoas que querem virar freiras e se encaixam na vocação", diz ela. "As jovens que vêm aqui vivem uma vida normal, com bebedeiras, namorados e festas. Elas geralmente já tiveram isso, ou ainda estão vivendo isso, e ainda assim elas buscam algo a mais."
Catherine tinha esperanças de se juntar à organização ainda neste ano, mas as irmãs de St. Dominic recomendaram que ela espere mais um tempo, até ter certeza absoluta da sua vocação.
"Nós esperamos e rezamos para que ela volte", diz a irmã Hyacinthe. "Também é um teste. Ela realmente quer se juntar a nós, mas será que ela vai querer isso daqui a seis meses? Se não quiser, isso será um bom sinal para nós de que não era para ser. Precisa ser uma decisão que venha acima de todas as outras opções que o mundo oferece."
Por ora, Catherine está estudando na escola católica de evangelização de Londres e diz estar "gostando da viagem".
"Pode ser frustrante não saber sempre o que o futuro trará", diz ela. "Mas não se pode entrar se não estiver com 100% de certeza. Nunca fui uma pessoa paciente, e Deus está me ensinando a ser paciente."
com informações BBC
EUA: Mãos queimadas e depois congeladas. Pequenas agulhas sendo enfiadas embaixo das unhas. Sessões de eletrochoque. Tudo isso enquanto um vídeo exibia cenas de sexo explícito entre homens.

Samuel Brinton tinha apenas 12 anos quando foi submetido a uma sessão de ‘cura’ na igreja batista norte-americana após ter contado ao pai, um pastor do interior do estado de Iowa, que sentia atração pelo melhor amigo.

O jovem, hoje com 23 anos e estudando engenharia nuclear no conceituado MIT (Massachussets Institute of Technology), contou sua história em uma série de entrevistas sobre a realidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais nos EUA, que já foi visto dezenas de milhares de vezes na internet.

Em seu perfil no twitter, Brinton diz que quer usar o seu exemplo para que outras pessoas possam ter uma escolha que ele não teve.

No vídeo, ele conta que apanhou tantas vezes do pai e com tamanha violência que chegou a ser levado diversas vezes à emergências de hospitais, onde dizia que havia “caído da escada”.

A tortura no ritual da igreja batista não era apenas física. Seus pais chegaram a dizer ao menino que ele tinha Aids e que era o último gay dos EUA, uma vez que o governo teria exterminado todos os outros.




Depois de meses de tortura, ele disse ter considerado o suicídio, subindo no telhado da casa onde morava. Sua mãe, que também apoiava a tentativa de “conversão”, tentou dissuadi-lo dizendo: “Eu vou te amar de novo, mas só se você mudar.”

Brinton acabou descendo do telhado e convenceu os pais de que havia “mudado” até sair de casa para ir à faculdade. Quando resolveu assumir sua orientação sexual e voltar para casa, encontrou suas coisas todas na rua. O pai ameaçou matá-lo se ele tentasse contato novamente.

“Na última vez, ele disse que atiraria em mim se eu tentasse entrar em casa de novo”.



Com informações do Daily Mail e do Huffington Post