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Foi-se o tempo em que só homens podiam chefiar uma empresa. Eles ainda ganham salários mais altos, é verdade, mas elas já ocupam mais cargos de liderança do que há 10 anos (só 15% dos cargos de presidência eram ocupadas por mulheres; hoje são 23%). Ok, a diferença ainda é grande. Mas, fiquem vocês sabendo, um estudo canadense garante: elas se saem muito melhor como chefes do que os homens.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores perguntaram a 600 diretores do alto escalão (75% deles eram homens e 25% mulheres) como tomavam decisões e cuidavam dos assuntos da empresa.

Em geral, os homens são mais quadrados, seguem as regras ao pé da letra, não fogem do tradicional. E tampouco se importam se as decisões vão agradar ou prejudicar outros empregados ou investidores. Já as mulheres preferem consultar outros membros da empresa antes de bater o martelo. Ou seja, levam em conta a opinião de toda a equipe e pensam nas consequências negativas daquela decisão. Ou seja, são mais justas. Além disso, buscam soluções mais inovadoras e arriscadas.

E isso é bom não apenas pela igualdade entre os gêneros, mas pelos negócios. “Nós já sabíamos que as empresas com mulheres na direção têm resultados melhores. Agora provamos que ter uma mulher na diretoria não é só uma decisão certa, é uma decisão inteligente”, explica Chris Bart, autor do estudo.

Então, pode até ser que eles realmente dirijam melhor um carro do que as mulheres. Mas se o caso for dirigir uma empresa, melhor deixar com elas.

Fonte: Revista SuperInteressante

APENAS UMA PESSOA COM UM DESEMPENHO RUIM EM UM GRUPO DE PESSOAS FAZENDO UM TRABALHO CONJUNTO E ORGANIZADO É O SUFICIENTE PARA FAZER QUE A EQUIPE TODA TENHA MAIS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
A pesquisa, apresentada à Sociedade Australiana de Psicologia e liderada por Benjamin Walker, da Universidade de New South Wales, examinou o nível de conscienciosidade – um traço de personalidade ligado à autodisciplina, orientação para os deveres e para atingir os objetivos – de um grupo de trabalho e, de certa forma, testou o ditado popular que diz que “é preciso apenas um elo fraco para fazer a corrente quebrar”.
A conscienciosidade tem duas faces: uma delas é a disciplina para atingir um determinado objetivo e outra, ser cuidadoso com o que faz”, explica Walker, cujo estudo envolveu mais de 150 estudantes divididos em 33 grupos.
“Nós descobrimos que apenas uma pessoa que não ajudasse ou apoiasse os companheiros era o suficiente para fazer o time menos satisfeito com a situação e ter um pior desempenho”, diz o pesquisador. Outros tipos de comportamento, como a impulsividade, por exemplo, não impactavam tão negativamente o desempenho do grupo.
Outro ponto observado foi o número de integrantes pouco proativos – que não realizavam adequadamente suas funções – para deixar o grupo menos satisfeito com o que estavam realizando. “O estudo mostrou que apenas uma pessoa fazendo algo com pouca habilidade ou não contribuindo para o grupo tem um grande impacto em todos. Mesmo que outras pessoas estejam fazendo mais do que deveriam, elas não compensam o efeito do ‘elo fraco’ e o grupo não fica mais satisfeito de uma forma em geral”, finaliza Walker
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Australian Psychological Society

QUANDO HÁ CONFLITO ENTRE O AMBIENTE PROFISSIONAL E FAMILIAR, QUEM É O CULPADO: O TRABALHO, A FAMÍLIA OU AMBOS? E QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSA ESCOLHA DE CULPADOS?
Um estudo realizado por Elizabeth Poposky, pesquisadora da Universidade de Purdue, EUA, analisou entrevistas feitas no dia a dia de indivíduos com problemas em conciliar suas vidas profissionais e familiares e analisou como eles lidavam com esses problemas, ou, mais especificamente, quem eles culpavam pelo conflito instaurado.
Em números gerais, apenas 3% dos entrevistados – de ambos os sexos, casados, com nível superior de educação, idade média de 43 anos e trabalhando 45 horas semanais, aproximadamente – diziam que tanto a família quanto o trabalho eram responsáveis por todos os conflitos em suas vidas. Aproximadamente 64% culparam apenas o trabalho e 22% indicaram a família como a fonte dos problemas e conflitos em suas vidas.
Outros 5% culparam fatores externos a esses cenários como os realmente culpados pelo conflito percebido por eles, e aproximadamente 6% se achavam os únicos culpados pelos problemas enfrentados em suas vidas. É interessante observar que os indivíduos que atribuíam o conflito em suas vidas a fatores externos ou que indicavam a si próprios como os culpados tinham mais episódios de raiva e frustração após uma briga.
No caso do antagonismo entre família e trabalho, Poposky observou que a ordem dos eventos era importante para que os indivíduos definissem a culpa. Normalmente após uma série de conflitos (uma briga no trabalho seguida de uma discussão familiar, por exemplo) o segundo era sentido como sendo mais intenso e, portanto, como foco dos outros conflitos.
“Há muitos conflitos sobre esse tópico dos conflitos profissional/familiares, e o que se vê, normalmente, é que o foco é apenas um dos ambientes. Nossa pesquisa procurou saber como se dá a dinâmica da reação aos incidentes de conflito”, diz a pesquisadora. “Com isso, talvez consigamos entender melhor os mecanismos de conflito e os processos envolvidos. Isso pode diminuir os sentimentos de raiva, frustração, vergonha e culpa envolvida nessas duas áreas da vida que são percebidas como antagônicas”, finaliza.
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com informação da Purdue University/Indianapolis School of Science

UMA PESQUISA DA UNIVERSIDADE DE MINNESOTA APONTA QUE UM AMBIENTE DE TRABALHO ONDE OS TRABALHADORES PODEM DETERMINAR QUANDO E ONDE ELES TRABALHAM, COM BASE EM SUAS NECESSIDADES E RESPONSABILIDADES INDIVIDUAIS, AFETA POSITIVAMENTE A RELAÇÃO FAMÍLIA/TRABALHO E REDUZ O VOLUME DE NEGÓCIOS.
Os autores do estudo, Erin Kelly e Phyllis Moen, basearam suas conclusões em dados de uma pesquisa feita com mais de 600 funcionários de uma empresa de vendas pela internet logo após a empresa ter adotado a estratégia de gestão de recursos humanos chamada Results Only Work Environment(ROWE), na qual os profissionais podem fazer sua hora de trabalho livremente, desde que cumpram as metas.
“Com essas mudanças, os trabalhadores ganharam o controle sobre o tempo e o momento do seu trabalho de forma que se beneficiaram deles e, por extensão, suas famílias e comunidades”, diz Erin. “É possível ampliar o acesso à agenda de controle e assim aliviar os conflitos entre família e trabalho”, diz Moen.
A pesquisa também demonstra o impacto positivo desse tipo de iniciativa para a empresa. Os pesquisadores descobriram que a estratégia reduz o volume de trabalho em 45%. E, apesar da possibilidade em se afastar da empresa para resolver problemas particulares, apenas 6% dos funcionários tiveram esta necessidade ao longo dos oito meses que durou o estudo.
“Ao mostrar que uma metodologia, como a que utilizamos, pode reduzir os problemas e manter o volume de resultados, os empregadores poderiam alterar o local de trabalho para melhor atender as necessidades dos trabalhadores”, conclui Moen.
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com informações da American Sociological Association
A depressão pós-férias é caracterizada por desânimo, dores musculares, ansiedade e dificuldade para cumprir as obrigaçõesVocê acaba de voltar das férias e já sente uma falta de energia inexplicável, dores no corpo e um desânimo enorme ao cumprir suas obrigações? É bem provável que você esteja com depressão pós-férias, mal que aflige 23% dos brasileiros, segundo estudo realizado pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse.


*A depressão pós-férias é caracterizada por desânimo, dores musculares, ansiedade e dificuldade para cumprir as obrigações



A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.
Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.
A depressão pós-férias não deve ser confundida com o desconforto da segunda-feira, ou após um feriado prolongado, que produz sintomas menos intensos e duradouros, segundo a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi.
Os profissionais mais vulneráveis à depressão pós-férias, segundo o levantamento, foram os de finanças, saúde, informática e aqueles que estão fora de sua área de formação.
De acordo com Rossi, o mal-estar na volta ao trabalho não costuma durar mais do que duas semanas, tempo que corpo e mente levam para se readaptar à velha rotina.
Mas os sintomas são um indicativo de descontentamento com o ambiente de trabalho ou com o próprio ofício. A pesquisa mostrou que 93% das vítimas de depressão pós-férias se sentem insatisfeitas profissionalmente; 86% não veem possibilidade de promoção ou desenvolvimento; 71% consideram o ambiente de trabalho hostil ou pouco confiável; e 49% têm conflitos interpessoais no local de serviço.
Outro ponto detectado é que, quanto mais tempo no mesmo emprego, maiores as chances de sofrer de depressão pós-férias. “Muita gente sabe que o trabalho lhe faz mal, mas não sai por causa do salário ou de algum outro tipo de benefício”, descreve. Essa relação de dualidade traz muita culpa e angústia, principalmente quando não há perspectivas de mudança: “Quando a pessoa sabe que o sofrimento é temporário, pois decide que vai ficar naquele trabalho só até cumprir determinada meta, fica mais fácil lidar com a insatisfação”, pondera.
Busque compensações
A especialista ensina que, no mundo ideal, a solução mais adequada para o problema seria buscar um emprego que proporcionasse mais satisfação. “Mas a gente sabe que isso não é tão simples”, admite.
A saída, então, é buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. “Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a sanidade”, justifica.
Fracione as férias
Outra maneira de reduzir o risco de depressão pós-férias é fracionar o período de descanso. Rossi garante que os benefícios da medida já foram comprovados em pesquisas do Isma e de outras instituições. No entanto, a legislação brasileira só permite que a pessoa divida as férias em no máximo dois períodos de 15 dias.
A especialista acredita que pelo menos três pausas de dez dias são o ideal, pois exigem menor mobilização para deixar as coisas em ordem antes de sair e evitam o acúmulo de pressões e demandas. “Quando o efeito da pausa anterior passa, a pessoa já tem um novo período de descanso”, relata.
Não adie o descanso
Se você é do tipo que ama o que faz ou é viciado em trabalho, as férias podem até ser motivo de estresse. Nesse caso, o conselho é conciliar o período de descanso com algum curso. Como ressalta Rossi, deixar de fazer pelo menos uma pausa ao longo do ano prejudica muito a produtividade. E isso é algo que nem você, nem a empresa para a qual trabalha, vão querer que aconteça.
com informações de Tatiana Pronin

Pessoas que acham que são melhores que outras em uma situação em que concorrem por algo apresentam, muitas vezes, uma grande rejeição dos pares.
1210437 sxc Se achar superior aos outros pode levar a isolamento socialEssa é a conclusão de um estudo feito por Vera Hoorens da Universidade de Leuven, na Bélgica, em colaboração com Constantine Sedikides da Universidade de Southampton, no Reino Unido.
Para o estudo os pesquisadores observaram o resultado de 49 participantes em que eles eram convidados a declarar, individualmente, se achavam que teriam resultados piores ou melhores que os outros participantes em um teste feito em laboratório. Os resultados mostraram que a reação negativa dos outros participantes era intensa, principalmente quando os participantes se declaravam “muito melhores” que os outros. Participantes que se declararam bastante hábeis, sem hierarquizar suas habilidades, tiveram menor rejeição.
Hoorens diz que pessoas que declaram se achar muito superiores são rejeitadas, pois comunicam mais uma visão negativa dos pares do que uma visão positiva das próprias habilidades. Isso, diz o pesquisador, pode ser um “tiro que sai pela culatra”.
Um estudo anterior dos mesmos pesquisadores apontou para o que é chamado de comportamento de superioridade ilusória, em que um indivíduo tende a classificar os pares como indivíduos abaixo de uma média pessoal imposta. A partir dessa afirmação, os indivíduos que se declaram muito superiores aos outros acabam por sempre rever os parâmetros que balizam “sua superioridade” ou então usar escalas de avaliação baseadas em suas próprias visões sobre um determinado assunto (os pares então não “concordariam” ou “discordariam”, mas seriam “tão superiores” ou “abaixo da média” em comparação aos indivíduos com comportamento de superioridade ilusória).
“Do ponto de vista de interação social, comparar-se por meio dos defeitos alheios pode criar grandes barreiras para a comunicação e sociabilidade. Aqueles que indicam seus pontos positivos, independentemente da comparação alheia, são mais bem vistos e acabam interagindo de forma a causar menos atrito”, conclui Hoorens.
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com informações da British Psychological Society

Lidar com o estresse no trabalho fica fácil quando você identifica o que causa esse sentimento, gerencia seu tempo de maneira apropriada e toma providências para evitar ficar mais irritado.

Nenhum lugar é mais propício para que o estresse floresça do que o ambiente de trabalho. Mais de 25% das pessoas afirmam que suas atividades profissionais são o principal estressor em suas vidas. O estresse laboral afeta sua vida profissional e pessoal e sua saúde. A boa notícia é que você não está, necessariamente, à mercê dele. Mas aprender a lidar com o estresse é a única maneira de controlar essa situação.
Os efeitos do estresse
Em pequenas doses, o estresse é até mesmo uma coisa boa, afinal, evolutivamente ele teve sua função. Ele motiva e lhe dá energia para lidar com desafios. Mas de forma prolongada ou excessiva – ou seja, além do que você consegue controlar – o estresse acaba com seu psicológico e com seu organismo. Níveis muito altos de estresse são o ponto inicial para que a depressão, a ansiedade, problemas cardiovasculares e para a baixa na imunidade se instalem.
Os fatores envolvidos no desenvolvimento do estresse crônico podem ser de ordem genética, problemas pessoais ou psicológicos. E o que estressa uma pessoa pode não estressar outra. Então, a primeira coisa a fazer quando se está estressado é identificar os fatores que levaram a essa situação.
Algumas causas do estresse são óbvias (perder o emprego, por exemplo). Mas outras pequenas situações, do dia a dia – como frustrações e até mesmo antipatizar com alguém no trabalho – também podem promover o aumento do seu nível de estresse. E se essas situações não se resolvem, há grandes chances desse tipo de estressor se tornar uma bola de neve e se tornar crônico.
Gatilhos do estresse
Para identificar os fatores que estão lhe estressando, tente fazer uma lista do que você acha que pode ser que está lhe fazendo mal. Escreva em um papel as situações, os eventos ou as pessoas que você tem a impressão de que desencadeiam seu estresse. Faça uma breve descrição do que é cada coisa. Tente lembrar em qual ambiente aconteceu, quem mais estava presente e quais os seus sentimentos e emoções associadas ao momento.
Depois de alguns dias anotando tudo isso, tente pensar em maneiras de resolver essas situações. A melhor maneira de lidar com o estresse é achando maneiras alternativas de mudar as circunstâncias que estão causando isso.
Gerencie melhor seu tempo
Trabalho em excesso é um dos motivos para o desenvolvimento do estresse laboral. Você talvez não dê conta de tudo o que tem de fazer. Tente programar uma melhor administração do tempo para fazer as coisas de modo mais eficiente e se livrar da sensação de peso que suas metas diárias causam.
Trace metas realistas, por exemplo. Seus prazos precisam ser coerentes e é preciso observar seu próprio desempenho diário, para tentar identificar o que pode estar atrasando-o de realizar tudo aquilo que você acredita ser capaz de fazer. Não se esqueça de traçar prioridades, fazendo que as tarefas mais importantes ou mais complexas sejam feitas nas primeiras horas do dia.
Não deixe de manter sua agenda organizada: se necessário, interrompa outras tarefas para se dedicar a apenas um problema. E caso você não esteja dando conta, é hora de conversar com sua chefia. O estresse causado pelo excesso de trabalho não é só problema seu, mas da empresa também. Se isso não adiantar, livre-se de um estressor muito comum nesses casos: a culpa. Você pode ser competente, mas sua empresa não. Acontece em muitos ambientes de trabalho.
E o mais importante: caso seu estresse continue constantemente, procure ajuda profissional. Muitas pessoas não se dão conta como alguns meses de terapia ou acompanhamento psicológico as tornam mais leves e mais preparadas para lidar com as situações estressantes.
com informações da American Psychological Association
Quem tem o transtorno chega a passar mal se ficar sem o aparelho. Relacionamento com família e amigos é prejudicado

Rio - Ir ao cinema, viajar de avião ou até mesmo passear num local em que o celular fica sem sinal pode ser um tormento para um grupo de pessoas que sofre de Nomofobia. O problema — caracterizado pela angústia de não poder se comunicar por celular — já afeta 53% dos usuários de telefonia móvel no Reino Unido. No Brasil, não há estatísticas sobre os que padecem quando o aparelho está ‘fora da área de cobertura’.O nome do transtorno vem do inglês: ‘nomo’ é a abreviatura de ‘no mobile’, que significa ‘sem celular’. “Tenho pacientes que chegam na terapia e querem ficar monitorando o celular na sessão. Outros vêm por causa de problemas no relacionamento e quando a gente escuta, percebe que o vício no celular causa o problema. A pessoa não consegue estar em família, quando está brincando com o filho é sempre interrompida pelo celular. Toda ligação é urgente e não pode ficar para depois”, enumera a psicóloga Andréia Calçada.







Anna Lúcia Spear King, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, afirma que o usuário do celular deve ficar atento para saber quando o aparelho começa a causar mais prejuízos do que benefícios. “Se a pessoa está longe de casa e volta somente para buscar o celular, ou se fica nervosa, com palpitações, quando está sem o aparelho, há indícios de um transtorno de ansiedade que precisa ser observado.” 


Segundo a pesquisa britânica realizada pelo Instituto YouGov, 9 em cada 100 pessoas que usam celular ficam em “ estado de profunda ansiedade” quando desligam o aparelho.


“A dependência é tão grave quanto a em drogas ou bebida. Muitas vezes, a pessoa teme passar mal e não ter como se comunicar ou só se sente segura para ir longe quando está com o celular”, diz Anna Lúcia. 
A pesquisa indica que a síndrome afeta mais os homens (58%) que as mulheres (48%). Entre os entrevistados, 20% disseram que não desligam o telefone nunca e cerca de 10%, que o trabalho as obriga a estarem sempre acessíveis. É o que acontece com a analista de projetos Jaqueline Dias, 28. Dona de três celulares, ela admite o vício. “Eu almoço de olho no celular porque podem ligar do trabalho. Quando não toca, acho estranho. Um dos aparelhos fica ligado à noite porque não moro com meus pais e tenho medo que algo aconteça e eles não consigam falar comigo no fixo”, diz ela, que não tem outros sintomas. O analista de sistemas Felipe Laxe, 25, também não larga o aparelho. “Levo os três sempre comigo”.
TRATAMENTO GRATUITOO Instituto de Psiquiatria da UFRJ atende pacientes com a fobia no Laboratório de Pânico e Respiração. O instituto fica na Av. Venceslau Brás 71, em Botafogo. Os interessados devem ir ao local nas quintas e sextas-feiras, das 8h às 10h, onde será feita triagem. Mais informações no (21) 2295-3499.


informações Jornal O DIA-Online/RJ por Pàmela Oliveira
Discussões são habituais, mas podem prejudicar profissionais e levar à demissão


Diante desse cenário comum e que vai até a casos extremos, que podem deixar a convivência no ambiente de trabalho insuportável, alias abordamos esse tema no post anterior - Vingança: um sentimento que pode tornar o ambiente de trabalho insuportável
Claro que isso é todo um processo que começa nas discussões, que consequentemente evolui para a vingança: - 'Ah fulano fez isso comigo, agora ele me paga!', e que ao longo da evolução desse processo só tende a piorar. 
Podemos até adicionar um agravante nesse processo todo, que é a disputa no ambiente de trabalho. O que é alias no meu ponto de vista é saudável, mas quando em alguns casos ela está acarretada a outros sentimentos de raiva e vingança, isso pode prejudica-la. Esses dois sentimentos juntos, raiva e o ódio podem 'cegar' uma pessoa fazendo com que ela tome atitudes para destruir alguém que ela acredita ser o algoz.


Segue 10 dicas para você evitar essas brigas e ter uma boa convivência no ambiente de trabalho:



1) Etiqueta é educação e educação é respeito ao próximo: Portanto, tenha etiqueta e respeite todos os seus colegas de trabalho, sejam eles seus superiores, seus pares ou seus subordinados. Respeito é bom e conserva o emprego.
2) Seja paciente: Caso faltem com o respeito em relação a você, procure não revidar na mesma moeda. Ao contrário, seja paciente e demonstre respeito mesmo para com quem não tem costume de respeitar o próximo.
3) Seja prudente e aja com inteligência: Principalmente se sentir que estão tramando contra você ou agindo às suas costas. Infelizmente é normal situações destas acontecerem no ambiente corporativo. Cuidado! Muitas vezes, tudo o que você não pode fazer nestas horas é perder a paciência ou o controle. Respire fundo e aja com cautela e sabedoria.
4) Em particular, procure seu desafeto: Em casos em que você e outra pessoa do seu ambiente de trabalho não estão se dando bem, procure-a e, em particular, exponha o problema que os aflige. Mesmo que esteja com ele entalado na garganta, busque uma linha de harmonia e entendimento. Acredite, muito melhor ter o seu desafeto alinhado com você do que não tê-lo.
5) Direcionar a raiva a alguém é desperdício de energia: O controle emocional é muito importante para evitar brigas. Caso esta aconteça, é pior descontar a raiva nas pessoas, pois a falta de equilíbrio ocasiona a dificuldade de lidar com a pressão por resultados e com diferentes opiniões.
6) Perdoar: Desculpar alguém é o melhor caminho para um relacionamento saudável com os colegas de trabalho. É uma forma de exercer o auto-respeito e prospectar uma consideração futura por parte daqueles que provocaram mágoas ou decepções.
7) Maturidade: Deixar de lado questões pessoais sempre é difícil, mesmo no ambiente profissional. No entanto, é necessário tentar ao máximo não misturar as coisas. Se a discussão foi gerada por motivos fora do trabalho, deve haver maturidade para saber que o problema não vai ser resolvido dentro da empresa.
8) Avaliar o próprio comportamento: Situações conflitantes são boas a uma auto-reflexão para rever alguns valores e avaliar as próprias atitudes que podem ser mudadas. Esse exercício leva à humildade e ao perdão.
9) Expor os sentimentos com bom-senso: O controle emocional e o autoconhecimento fazem com que a pessoa deixe claro seu ponto-de-vista sem machucar ou ser insensível com a parte envolvida. Essa maneira facilita o caminho para a reconciliação.
10) Em último caso, fale com seu superior: Caso já tenha tentado se entender com seu desafeto de diversas maneiras, mas nenhuma delas deu resultado, talvez seja bom expor isso a seu superior, não com o intuito de fofocar sobre ele, mas para proteger sua imagem. Se pensa em fazer isso, é prudente informar antes ao seu desafeto que você irá falar com seu superior.

Vingança e violência são duas atitudes muito similares e muitas vezes uma leva à outra. No trabalho, a vingança pode ser o início de um círculo vicioso que é ruim para todos os envolvidos.


Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela consultoria americana Work Relationships indica um aumento de 27% nos casos de queixas sobre bullying no trabalho que são indicadas como retaliação a um ato cometido anteriormente.
A retaliação, por exemplo, pode ser uma ação tomada contra um empregado ou chefia que discriminou outro. Mas pode ser o inverso também: a realocação de um empregado que reclamou de um chefe ou outro colega com mais contatos dentro da empresa. Às vezes esse tipo de vingança pode incluir diminuição salarial, tomada de partido para “abafar o caso” e mesmo demissão. Em outros casos, a vingança pode ser direta, sendo que as relações podem ficar cada vez mais embrutecidas e chegar ao ponto máximo do bullying no trabalho: a violência física.
Essas podem ser violências mais ou menos diretas a uma pessoa. Mas existem outros tipos de violência que não ficam tão claros. Admitindo-se, por exemplo, que entre patrão, chefias, gerências, empregados e colegas de trabalho existem diversos tipos de laços psicológicos que fazem que o ambiente de trabalho se torne um local agradável e amigável, uma quebra nesse “contrato” de cumplicidade para o bem comum da empresa pode ter impactos diretos na saúde mental dos envolvidos.
Contrato psicológico
Em um ambiente de trabalho, as pessoas assumem responsabilidades e criam expectativas sobre seus relacionamentos profissionais – que todos sejam civilizados, que haja certa justiça nos julgamentos das chefias sobre o trabalho realizado, que seja possível planejar uma carreira em ascensão dentro da estrutura empresarial, etc.
Quando esse contrato se rompe, de alguma maneira, o empregado – ou o patrão – pode sentir um intenso sentimento de traição, uma violência que causa grandes estragos na autoestima, abalando a confiança nas pessoas ao seu redor e muitas vezes destruindo planos e sonhos profissionais traçados inicialmente, quando se entrou na empresa, por exemplo. Além disso, pode se instaurar o que já indicamos acima: o sentimento de vingança, uma atitude que chega a ser indicada como a única forma de responder ao sentimento de impotência.
Outra forma não tão incomum de violência dentro das empresas é o sexismo: empresas onde os cargos de gerência e chefia são ocupados por homens e há um sentimento geral que as competências femininas são insuficientes para elevá-las a um cargo mais alto.
Clareza nos relacionamentos e objetivos em comum
Uma forma de combater essa efeito de ação e reação negativo é fazer que as empresas entendam a necessidade da mudança desse “contrato psicológico”, ou seja, deixar de lado as regras implícitas nos relacionamentos profissionais e construir regras explícitas de comportamento ético. E isso não deve ser feito apenas de cima para baixo (ou seja, imposto pela hierarquia), mas construído pelas ideias e expectativas da totalidade daqueles que colaboram parar o crescimento da empresa.
Além disso, essas mudanças propostas não podem ser apenas um projeto, mas um “comportamento empresarial” mais justo e mais adequado à atualidade, em que a eficiência não seja associada a gêneros ou escolhas pessoais fora do ambiente de trabalho.
Diminuindo-se os pontos de atrito possíveis dentro de um ambiente de trabalho, as ações negativas e as reações – vinganças, retaliações – poderiam se tornar cada vez mais exceções às regras e, portanto, mais fáceis de serem encaradas objetivamente como desvios de um plano para a construção de um ambiente corporativo que vise ao respeito.
informações da Redação/ OQueEuTenho?/UOL