Mas, a disfunção erétil ainda é tabu.
O resultado comprova que, quando o assunto é sexo, o grau de satisfação do brasileiro é alto: 86,95% dos pesquisados afirmaram estar satisfeitos com sua vida sexual. E eles não querem só quantidade (61,70% dizem ter relações de 2 a 4 vezes por semana), mas também querem qualidade e estão preocupados em dar prazer à mulher.
Esses dois últimos quesitos ficaram em segundo (43,33%) e terceiro (33,93%) lugares, respectivamente, quando os entrevistados classificaram o que é mais importante no sexo. Só perderam para a própria satisfação do homem, item mais importante para 46,60% dos entrevistados.
Outro traço significativo do comportamento masculino tem se modificado segundo a pesquisa: 31,09% dos pesquisados revelaram falar sobre sexo com a parceira. Essa característica é mais presente entre os homens casados, com mais de 30 anos e, geralmente, a conversa é iniciada pela mulher.
Mas apesar da pesquisa mostrar avanços no comportamento masculino, algo não mudou: eles não assumem que já falharam na cama. Embora as estatísticas oficiais apontem para o fato de que mais da metade dos homens apresenta algum grau de disfunção erétil (DE), especialmente na maturidade, os brasileiros ainda resistem em assumir que já enfrentaram a situação. De acordo com a pesquisa, 81,36% dos participantes afirmou nunca ter tido problemas de ereção.
A pesquisa também mostrou que, entre os participantes que afirmaram já ter tido dificuldade de ereção (13,22%), apenas 26,50% procuraram o médico para solucionar o problema. Entre os motivos para não ir ao consultório, foram citados: achar que é um problema psicológico, considerar a DE normal, falta de tempo e vergonha. Se na sua casa tem acontecido vale incentivar o maridão a procurar o médico. Afinal, além da questão sexual, dificuldade de ereção é um marcador de doenças cardiovasculares.
A pesquisa "Sexualidade e Saúde Masculina", realizada pela Bayer Schering Pharma, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia - Seccional São Paulo (SBU-SP), e conduzida pelo Ambulatório de Sexualidade (AmbSex), ouviu durante o mês de junho deste ano homens com idades entre 16 e 90 anos.
E você, concorda com os números apontados pela pesquisa? Além disso, está satisfeita com o desempenho sexual do seu parceiro?
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