Depressão crônica pode atingir crianças de até 3 anos

By | domingo, agosto 29, 2010 Leave a Comment
A depressão em crianças na faixa dos 3 anos parece ser real, diz um estudo controverso. O estudo é considerado o primeiro a tratar do assunto, envolvendo crianças de idade pré-escolar, e vai de encontro ao estereótipo de crianças felizes, brincando e sorrindo.
Até pouco tempo atrás as pessoas não prestavam muita atenção nos transtornos depressivos em crianças com idades abaixo dos 6 anos. Achava-se que isso seria impossível, pois as crianças abaixo dessa idade são muito imaturas emocionalmente.
Pesquisadores de vários países que participaram no estudo, como do Canadá, dos EUA, da Irlanda e da França, avaliaram anualmente, mais de 1.700 estudantes da pré-escola. E pelas informações recolhidas, depreenderam que, já com apenas um ano de idade, há indicações de que essas crianças teriam maior risco de desenvolver altos níveis de ansiedade e depressão no futuro. E que pode ter sintomas ainda mais acentuados as crianças cuja as mães apresentam histórico de depressão.   
No estudo também foi concluído que das crianças citadas como depressivas, 64% continuavam deprimidas ou reportaram algum episódio depressivo nos seis meses seguintes ao início do estudo e 40% ainda tinham problemas depois de dois anos. No total, 20% dessas crianças apresentavam quadros depressivos em todos os quatro exames mentais.
Crianças pré-escolares variam seus humores rapidamente, e podem sair de episódios de tristeza para a felicidade quando começam a brincar ou fazer suas atividades diárias.
'As crianças com sintomas depressivos parecem estar tristes mesmo quando brincam ou seus jogos podem incluir temas que envolvem morte ou outros temas sérios. Falta de apetite constante, problemas para dormir e humores agressivos que envolvam bater, chutar ou jogar algo são sinais de possível quadro depressivo' diz Helen Egger, da Universidade de Duke, EUA, psiquiatra que estuda depressão na infância.
Hoje em dia há pouquíssimos estudos na área de psiquiatria infantil sobre o assunto e que a psicoterapia deve ser sempre a primeira opção, para evitar o uso de medicamentos psiquiátricos.

com algumas informações da Duke University

0 comentários:

Postar um comentário