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Há infidelidade em 8 a cada 10 casamentos e 68% das mulheres dos EUA admitiram que teriam um caso se soubessem que não seriam descobertas. Esses dados, um tanto quanto assustadores, são da série Traidores, que estreou hoje às 22h, no canal de TV a cabo Discovery Home&Health e conta histórias de casais infiéis.
Em coletiva de imprensa para divulgar a série, o psiquiatra Flávio Gikovate contou que a maioria dos casamentos duradouros - com 20 a 50 anos - já se envolveu em um caso de traição.
"Um casamento de 50 anos muito provavelmente teve todos os tipos de contratempos". Ele diz ainda que todos os homens desejam outras mulheres, uma vez que o desejo masculino vem mais da percepção visual.
De acordo com Gikovate, os traidores podem ser divididos em dois grupos: os egoístas e os generosos. O que diferencia um grupo do outro? Os motivos. Os egoístas têm dificuldade em lidar com a frustração. Quando há problemas na relação eles vão em busca de alívio rápido e faz sem ter nem remorso.
O tipo generoso é o oposto e fica cheio de culpa. O que significa que, apesar de desejar sexualmente outras pessoas, irá se segurar para não trair. Ele só vai trair se estiver profundamente abalado, tiver deixado de admirar a pessoa com quem vive e se houver condições bastante favoráveis para uma experiência casual.
E o que eles têm em comum? A traição se basearia apenas no desejo sexual. Para Gikovate, sexo e amor são fenômenos diferentes. O amor se instala quando há completude e depende, portanto, de se relacionar com outra pessoa e o sexo, por outro lado, é apenas excitação.
E já que a traição é algo tão comum, como lidar com essa possibilidade dentro de uma relação? Para Gikovate, é preciso que traído e traidor assumam sua parcela de responsabilidade e aproveitem a oportunidade para dialogar. A conversa é a única maneira de salvar o casamento.
com informações (Vila Dois)
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