Com os olhos cheio d'água: Como diz o ditado, nem tudo são flores. Acompanhe o quarto capítulo e descubra porque.(Capítulo 4)
"Jamais fui beijada com tanto tesão. Parecia que André estava há tempos com vontade de colar sua boca na minha. Sem ele notar, belisquei meu braço para ter certeza de que tudo era real. Ao separarmos nossos lábios, ele continuou me olhando. Eu me sentia linda como as mulheres de comercial de produtos de beleza. "Você é uma gata!", repetia, sem tirar os olhos de mim. "Bem, preciso entrar...", murmurei. Ele me beijou e disse antes de partir: "A gente se vê amanhã, na academia".
Entrei em casa flutuando. "Cláudia, você viu passarinho azul?", perguntou papai, intrigado. Apenas sorri e fui para o quarto. Na cama, senti algo que há tempos ignorava: desejo de sexo. Raramente me tocava. No entanto, havia um vulcão prestes a entrar em erupção dentro de mim. Imaginei as mãos fortes de André e me masturbei. Em meus devaneios, ele me possuía, abaixando minha calcinha para liberar a passagem do seu prazer.
Ele era bem servido. O volume de sua calça, que aumentou muito de tamanho durante nosso beijo, dizia aquilo. Todas essas fantasias me levaram ao orgasmo. Tentei ser silenciosa, mas não consegui segurar os gemidos. Estava mais do que excitada. Estava apaixonada.
Já na manhã do dia seguinte, na academia, não tirava os olhos do relógio. Quando o ponteiro marcou 9 horas, fiquei a postos: era o momento do gato aparecer para a aula de jiu-jítsu. Atrasado, ele surgiu. "Tudo bem, Cláudia?", me perguntou, tentando não dar bandeira. Sorrindo, dei bom dia. Por dentro, queimava de desejo. Mas como estava no trabalho, fui simpática como qualquer recepcionista. Ele me deu uma piscada e foi malhar. Esquisita, não conseguia raciocinar. Só pensava nele. Decidi pegar um café na copa.
No caminho, parei diante da porta de vidro. Do outro lado, homens suados se enfrentavam. Sentia de longe o cheiro de suor dos machos. A turma era mista, tinha três garotas. Uma delas estava próxima de André. Vi que os olhos dele vidraram naquela vagabunda. Infelizmente, ela tinha algo que eu também possuía: um corpo rechonchudo. "Desgraçado, ele está dando em cima de outra gordinha...", sussurrei para mim, antes de sair correndo com os olhos cheios dágua."
0 comentários:
Postar um comentário