Dois estranhos novamente: Após uma noite intensa de amor, André começa agir de maneira estranha - Será que ele tem vergonha de Cláudia? Acompanhe agora o quinto capítulo.(Capítulo 5)
"De repente, André me olhou. Estremeci! Como notou meu olhar indignado, falou sem graça: "Eu estava ajudando aquela garota a fazer um exercício...". Fechei a cara e voltei aos meus afazeres. No final do expediente, me sentia a pior mulher do mundo. A caminho do ponto de ônibus, ouvi uma buzina de carro que conhecia bem. "Cláudia...", gritou o motorista. Não queria olhar. "Cláudia, entre aqui!", insistiu. Com lágrimas nos olhos, cedi. "Sua bobona...", murmurava para mim mesma enquanto me sentava.
André, então, me beijou. Tentei resistir, mas deixei que me dominasse. Quase transamos no carro. "Vamos fazer as pazes?", sussurrou ele. Dei um sorriso. Meia hora depois, estávamos em um elegante motel.
Mal fechamos a porta, ele começou a me beijar. Eu, claro, retribuí. Seus lábios quentes me levavam à loucura. E o que eram aqueles dedos?! Os beijos se intensificaram e ele me virou de bruços. Na primeira tentativa de me penetrar por trás, gemi. "Acho melhor não...", falei com receio. Afinal, nunca havia feito aquilo antes. O gato, então, desceu com seus lábios na região onde homem algum havia estado. Sua língua dançava rápida sobre meu sexo. Um arrepio tomou conta do meu corpo. Implorei que ele me penetrasse. André fingiu não me ouvir e continuou seu ato delicioso. Por pouco não atingi o orgasmo com aquele sexo oral. Senti a respiração pesada dele na minha nuca. Havia chegado a hora! Na primeira tentativa, senti um pouco de dor, mas, na segunda, já estava relaxada. "Estou te machucando?", perguntou, cheio de tesão. Eu procurei sua boca - foi minha maneira de dizer que estava tudo bem. No dia seguinte, na academia, aguardei ansiosa a chegada dele. Quando o vi, abri um sorrisão, rapidamente desfeito ao notar que ele chegou com um amigo, igualmente bonitão. "O Victor veio se matricular", falou de maneira formal, bem diferente da noite anterior.
Enquanto eu preenchia o formulário de seu amigo, que não parava de encarar as meninas saradas, André parecia me evitar. "Obrigado...", foi tudo o que disse antes de entrar com seu colega. Não houve beijo nem nada: éramos dois estranhos novamente. E eu, de novo, uma gordinha rejeitada."
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